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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Galvão Filho


Entrevista em Natal, RN, em 16/6/2009

O cantor e compositor potiguar Galvão Filho está com novo CD na praça – “Achados e Perdidos”. É um pouco sobre esse trabalho, recém-lançado, e também sua carreira, que o músico conversa nessa entrevista com o Solto na Cidade.
O que esse quarto CD representa em sua carreira?

Quando a gente chega ao quarto CD, está mais plantado no chão. No primeiro, o artista se identifica; o segundo já é a confirmação de que quer fazer aquilo. O terceiro, no meu caso, nasceu de um convite para eu fazer a trilha do Auto de Natal. Esse quarto é o resumo da minha carreira toda, inclusive com músicas minhas que foram gravadas apenas por outras pessoas, como “Cantar” e “Reza”.

Você batalha na música há pelo menos 30 anos. Como avalia essa trajetória?

Tem esse tempo todo, mas sempre sinto como se estivesse meio que começando. Do mesmo jeito, acho que um trabalho nunca está pronto. Fico me coçando para mexer.


Você é um artista inquieto?

Quem é envolvido com arte é inquieto. É preciso ser criativo, estar inventando sempre, porque nada é fácil. Mas eu não reclamo. O segredo é nunca achar que você está pronto. Mas a gente precisa urgentemente lançar um nome nacionalmente.


O que está faltando?

Ah, se eu soubesse seria uma maravilha. Sei apenas que ninguém faz o sucesso. Ele acontece. Juro que venho tentando, e não me culpo por ainda não ter conseguido. Para ter sucesso não basta fazer bem feito, tem muito mais coisa. É como uma loteria, e eu jogo sempre.

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