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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

De Lopes Galvão ao coronel Zé Bezerra.

Do Sargento-Mor Francisco Lopes Galvão ao Coronel José Bezerra de Araújo Galvão: quase 300 anos de história do RN!
Por: Rodrigo Cortez
FONTE: http://osdantascortezgomesdemelo.blogspot.com.br/2014/02/de-lopes-galvao-ao-coronel-ze-bezerra.html
Uma das maiores gratificações obtidas nos estudos genealógicos é conseguir inserir as pessoas/famílias ao contexto histórico atravessado ao longo do tempo. Analisando o caso especifico da família Lopes Galvão, no Rio Grande do Norte, pode-se inferir que dos quase 370 anos transcorridos de sua chegada (ou do primeiro registro de sua presença) ao estado, até os dias atuais, seus descendentes participaram e evoluíram ao longo de todo este período. Não simplesmente vivendo a historia, mas em alguns casos até sendo protagonistas da mesma.
Os primeiros registros da família Lopes Galvão no RN se dão pelos irmãos Manuel e Francisco Lopes Galvão. Descendentes de fidalgos portugueses que desembarcaram no Brasil vindo diretamente nas caravelas de Pedro Álvares Cabral, eram valorosos guerreiros de Vossa Majestade, a ponto de serem destacados para combater os holandeses no RN (1638-1654) e o motim quilombola em Palmares. Inclusive a historia atribui a Manuel Lopes Galvão a autoria do disparo que feriu o líder Zumbi, em 1676.
Francisco Lopes Galvão foi destacado então como sargento-mor no Rio Grande do Norte, onde fixou residência e distribuiu sua prole. Dentre os inúmeros descendentes, destaque para Cipriano Lopes Galvão (1700-1764), Coronel de Ordenanças da Ribeira do Seridó e um dos seus primeiros sesmeiros. Este casou-se em Igarassú (ou Olinda) com uma nobre chamada Adriana de Holanda e Vasconcelos, descendente de Arnaud de Holland, fidalgo holandês, primo de reis/papas e etc. Fixam-se no sítio Totoró e auxiliam no povoamento da região do Seridó, sendo os fundadores de Currais Novos. Assim seus filhos, netos e bisnetos herdam sucessivos títulos militares e consequentemente a chancela política da região por praticamente 250 anos.
É neste ínterim que nasce José Bezerra de Araújo Galvão, trineto do Cel. Cipriano Lopes Galvão e pentaneto do Sgt-Mor Francisco Lopes Galvão. Nunca um coronel no Estado do Rio Grande do Norte teve mais poder e prestígio do que Zé Bezerra d’Aba da Serra, como era conhecido, de Currais Novos. Um poder imposto pela palavra sincera e conselheira; um prestígio emanado da amizade que dispensava a tantos quantos lhe recorressem em fases difíceis e, por isso mesmo, José Bezerra exerceu o seu poder dentro de um coronelismo paternalista, um coronelismo protetor. A ponto do jornalista Assis Chateaubriand assim o descrever: “Era divinamente telúrico. Exercia caciquismo naturalmente, como quem bebia água ou tomava pinga. Lealdade, fervor das coisas públicas, firmeza de convicções, eram os sucos das suas reservas. Imperava soberano, na latitude do Seridó, o Matusalém riograndense do Norte”.
Abaixo, o registro genealógico, bastante simplificado, que remonta a ligação entre os Lopes Galvão descritos acima:
1. Sargento-mor Francisco Lopes Galvão (irmão de Manuel Lopes Galvão, que feriu Zumbi dos Palmares em batalha e, 1676). Casou-se comJoana Dornelas, filha de Manoel Rodrigues Pimentel e Maria Lostrou Casa Maior:
2. Cipriano Lopes Pimentel (Francisco Lopes). Morador de Goianinha-RN. Casou-se com Thereza da Silva, filha de Felipe da Silva e Joana Salema:
3. Cipriano Lopes Galvão (Coronel Cipriano Lopes Pimentel – morador do Totoró. 1700-1764). Casou-se com Adriana de Holanda e Vasconcelos (1720-1793), filha de João da Rocha Moura e Maria Magdalena de Vasconcelos:
4. Cipriano Lopes Galvão (Capitão-mor Cipriano Lopes Galvão, fundados de Currais Novos. 1753-1813). Casou-se comVicência Lins de Vasconcelos, filha de Francisco Cardoso dos Santos e Teresa Lins de Vasconcelos.
5. Cipriano Lopes Galvão Junior (Ciprianinho. 1769-1809). Casou-se com Teresa Maria José, filha de José Bezerra de Menezes e Maria Borges do Sacramento, em 26 fevereiro 1794.
6. Cap. Cipriano Bezerra Galvão (*1809 +1899). Casou-se com Isabel Cândida de Jesus (*1819 +1873), filha de Antônio Pereira de Araújo e Maria José de Araújo.
7. Cel. José Bezerra de Araújo Galvão (18/12/1844 a 05/02/1926). Casado em 09/01/1872, na fazenda Bulhões, comAntônia Bertina de Araújo (+Currais Novos/RN 03/12/1893), filha do coronel João Damasceno Pereira e Tereza Alexandrina de Jesus.

domingo, 30 de novembro de 2014

Família Galvão participa de cavalgada no RN







Dentro das comemorações da 156ª Festa de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Canguaretama RN, a Família Galvão novamente participa ativamente a "Cavalgada de Nossa Senhora" em sua 6ª edição - 2014. O evento reuniu aproximadamente 500 cavaleiros e amazonas da região, que desfilaram para celebrar a padroeira do município. 

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Familia faz encontro no Litoral Sul

Ativando um projeto de valorização da Família Galvão, seus membro se reuniram dia 15 de novembro no Iate Clube Barra do Cunhaú, em Canguaretama, Litoral Sul do Ruo Grande do Norte. Local é sugestivo, pois foi nessa região que chegaram os primeiros membros da família em terras potiguares.
O evento consistiu em uma palestra motivacional contando a história da família e a criação de uma redes de contatos entre os membros. 
Neste primeiro encontro foi aprovado a replicação de reuniões nos municípios da região para mobilizar os membros da família para um grande encontro que ocorrerá em 15 de novembro de 2015.

No encontro foi apresentado o belo texto adaptado de alguns trechos do livro "O Arroz de Palma" de Francisco Azevedo, que emocionou a todos e vai aqui copiado:

 "Família é um prato difícil de preparar. Reunir todos é um problema... Dá até vontade de desistir... Mas a vida arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade. Sicrano, quem diria? É o mais generoso. Aquele, o que surpreendeu e foi morar longe. E Já estão aí? Todos? Ótimo. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza.
Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco. Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias, que quase sempre vêm da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar tornam a família muito mais colorida, interessante e saborosa. Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto: é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser profissional.
Principalmente na hora que se decide meter a colher. Saber meter a colher é verdadeira arte. Você desanda a receita de toda a família só porque mete a colher na hora errada. O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem. Tudo ilusão. Não existe Família ao Molho Pardo, em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria. Família é afinidade, é à Moda da Casa. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.
Há famílias doces. Outras, meio amargas e outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada, seria assim um tipo de Família Dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.
Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia. A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança. O que se pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro. Aproveite ao máximo. Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete."








segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Encontro da Família Galvão

Encontro da Família Galvão.
Em Barra do Cunhaú - Canguaretama RN.
Dia 15 de novembro.

Aberto a qualquer membro da família ou agregados.
Não há taxas de pagamento.
Palestra sobre a origem da família (Da Escócia ao Brasil).
Momento de apresentações e trocas de contatos.
Planejamento de um encontro estadual.
Apresentação da associação "Galvão América do Sul" e integração com a "Galvão Europa" e "Galvão Canadá".

Início às 8 horas.
Término às 13 horas.
Confraternização final no Mirante Cunhaú.
 

 








Missa em homenagem a João Alves Galvão


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Acadêmicos do Campo do Galvão (Um marco no carnaval)

http://www.rotadosamba.com/wp-content/uploads/2012/09/Academicos_Face-400x373.jpgEra uma quarta-feira de cinzas de 1974 e a manhã corria de forma tão apressada e parecia que algo novo iria surgir. No então popularíssimo Bar do Beni na rua Padre Inácio, n°20, no Campo do Galvão, alguns amigos discutiam sobre mais um carnaval que se findava. Em meio às reclamações de que todos bairros da cidade já se representavam no grande desfile momesco, surgiu a ideia: "porque não montar uma escola de samba em nosso bairro?". E o papo fluiu até o fim da tarde daquele dia. Alguns céticos acharam que tudo aquilo era ressaca de carnaval. Mas não era.
A tentação chamada Escola de Samba foi mordida. Resolveram que era preciso mobilizar o bairro e foram bater de porta em porta entregando aos seus moradores um convite para participarem de um churrasco no domingo próximo daquele ano. O churrasco realizado no antigo campo da Associação Esportiva foi um sucesso. A adesão foi total. O espírito solidário dos seus moradores e seu amor pelo bairro estavam despertos. Agora era só me criar definitivamente. Mais uma vez no Bar do Beni abriu as portas para me receber. Meus fundadores estavam lá, agora mais de 30 pessoas, todos inquietos e agitados para me criar. Mas eu, precisava ser orientado, dirigido. E escolheram os meus primeiros tutores. E como eu seria chamado? Vários nomes surgiram: Unidos do Campo do Galvão, Império do Campo do Galvão, Acadêmicos do Samba e finalmente Acadêmicos do Campo do Galvão (este nome por sinal era levado a título provisório no convite aos moradores do bairro). O meu nome tinha que traduzir um estilo, uma característica própria e por votação fui batizado Grêmio Recreativo Acadêmicos do Campo do Galvão. O ACADÊMICOS. E assim comecei a entrar para a História do Campo do Galvão, para a História do Carnaval de Guaratinguetá. Era 31 de março de 1974 e o dia já não corria tanto. Eu nasci iluminado e para ser grande.
O samba-hino da escola descrito foi composto em 1974, pelo compositor Paulo Mendes Brasil, também conhecido como Paulo Beija Flor, como samba enredo para o carnaval de 1975. No entanto sua letra não condizia com o enredo “Saudação à Bahia”. Mas sua aceitação foi tão grande pelos componentes, que passou a ser chamado o hino da agremiação.
Em 2011, foi campeã do Carnaval, empatada com a Embaixada do Morro.
 
ACADÊMICOS DO CAMPO DO GALVÃO
Ano Colocação Grupo Enredo
1975 7ºlugar 1 Bahia de todos os deuses
1976 5ºlugar 1 Lendas e deuses brasileiros
1977 4ºlugar 1 São Paulo de braços abertos
1978 Vice Campeão 1 Se o mar contasse sua história
1979 Campeão 1 Misterioso número 7
1980 4º lugar 1 E fez-se a luz
1981 4º lugar 1 Viagem ao desconhecido
1982 Campeão 1 E tudo começou com a maçã
1983 5ºlugar 1 O lado infantil do poeta
1984 Vice-Campeão 1 Das águas que só nossos avós beberam
1985 Campeão 1 Nesta terra de aves...quais as de rapina?
1986 Vice-Campeão 1 Se não chover amanhã
1987 Campeão 1 Sobre o arco sideral, deuses, astros, carnaval
1988 3º lugar 1 Marajás, xátrias e sudras no país de Cabral
1989 Campeão 1 Palmares, o descobrimento do Brasil
1990 5ºlugar 1 442 D.D.B.S.
1991 Campeão 1 Eu nasci grande e nem sabiam
1992 Campeão 1 ZYG-2 - Rádio Clube - Som Nini - Primeira festa em seu rádio
Não houve desfile, em 1993
1994 Vice-Campeão 1 Instituto, quem te viu, quem te vê, Acadêmicos canta você.
1995 4º lugar 1 Brasil, arcano maior no tarô tupiniquim
1996 Vice-Campeão 1 Vim, Vendi, Venci
Não houve desfile, em 1997
1998 Campeão 1 "Nossa terra é de bamba, é de samba"
1999 Vice-Campeão 1 "Sol, samba e paixão - Veredas do nosso carnaval"
Não houve desfile, em 2000
2001 Campeão 1 "Brasil outros 500"
2002 Bi-Campeão 1 "Planeta Água nossa de cada dia"
2003 Tri-Campeão 1 "O disfarce da face é a arte da farsa"
2004 Vice-Campeão 1 "Quanto mais se dá, mais se tem"
2005 Campeão 1 "Do Egito ao botequim, o nectar dos deuses"
2006 Bi-Campeão 1 "O círculo dos céus, a magia dos signos"
2007 Tri-Campeão 1 "Xamãs, cientistas, terapeutas. O ACADEMICOS em busca da cura"
2008 Vice-Campeão 1 "Cara ou coroa, eis a questão"
2009 Vice-Campeão 1 "EMI - Sopro da vida, a mágica da criação"
Devido às fortes chuvas que atingiram Guaratinguetá, não houve desfile em 2010.
2011 Campeão 1 "Das cavernas à estação espacial, vou construindo meu carnaval"
2012 3° lugar 1 "Doce de corpo e alma"
 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Membro da família lança obra poética em edição bilíngue

Milton Pinto é filho de Ester Alves Pinto, neto de Francisco Alves Galvão, bisneto de Inácio Alves Galvão e trineto de Joaquim Alves de Oliveira Galvão, do ramos dos Galvão de Pedro Velho, no litoral sul do Rio grande do Norte.
Na ocasião, o autor estará autografando também os livros FUNDAMENTOS DE ENERGIA EÓLICA (http://www.grupogen.com.br/ch/prod/vit/11439/216547/0/0/fundamentos-de-energia-eolica.aspx) e ENERGIA ELÉTRICA - GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E SISTEMAS INTERLIGADOS (http://www.grupogen.com.br/ch/prod/12359/0/energia-eletrica---geracao,-transmissao-e-sistemas-interligados.aspx), ambos de sua autoria e também disponíveis na Livraria.O livro A PLANTAÇÃO DE GAIVOTAS E OUTROS POEMAS será vendido a R$ 18,00