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domingo, 9 de dezembro de 2012

Família se encontra na Festa da Padroeira de Canguaretama

A Família Galvão do Litoral Sul do Rio Grande do Norte aproveitou para se reencontar na Festa da padroeira 2012 em Canguaretama RN. Os parente puderam se rever, especialmente na Celebração Solene do dia 8 de dezembro na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição. A cavalgada desse ano foi muito concorrida e juntou muitos concorrentes, terminando com uma deliciosa feijoada e um animado forró pé de serra.
A presença de outras na famílas na festa marcou bem o que esse grande encontro. As famílias Araújo, Barbalho, Martins, Freitas, Alecrim, Gomes, Castro, Carvalho, entre outras, tambem estiveram na Missa de Nossa Senhora e abrilhantaram a Festa.
Ao final da Procissão, os marujos do Fandango, com sua Nau Catarineta, fizeram uma belíssima apresentação de frente para a casa da Família Galvão, que serviu como fechamente da maravilhosa festa. A Família toda caiu na dança com muita alegria. Em gratidão foi oferido um jantar aos marujos, como já é tradição de todos os anos.


O Fandango é uma apresentação popular de origem ibérica que se inspira nas grandes aventuras marítimas dos portugueses. No Brasil surgiu no século XVIII e no Rio Grande do Norte no início do século XIX.
O grupo é formado por uma tripulação de aproximadamente quarenta componentes, entre oficiais e marinheiros. O enredo principal desenvolve-se em torno da Nau Catarineta, que é atacada por uma tempestade e vaga durante sete anos e um dia.
Perdida e faminta, a tripulação passa a comer sola de sapato e, através de um sorteio, o comandante do navio é escolhido para ser trans­formado em alimento para os marujos. Durante o momento da aflição acontece um milagre e a tripulação avista terra.
O fandango de Canguaretama surgiu por volta de 1885, fundado por Seu Tota, morador da Rua da Gameleira. Em viagens que fazia ao estado do Pará, trouxe a apresentação para ser encenada no município. Possivelmente em 1910, foram introduzidas outras partes trazidas da Paraíba.
Os personagens são marinheiros que cantam e dançam distribuídos em duas filas: Capitão de Fragata, Mestre, Gajeiro, Ração e os Marujos na fila da direita; Piloto, Contramestre, Calafate, Vassoura e os Marujos na fila da esquerda. Apenas o Capitão de Mar e Guerra fica no centro e por trás de todos.
A apresentação se faz com uma barca, a Nau Catarineta. ao som dos instrumentos de cordas, Por ser de tradição e origem européia não faz uso de instrumentos de percussão apenas os instrumentos de cordas. 







sábado, 3 de novembro de 2012

Família faz homenagem no Dia de Finados



A Família Galvão fez sua homenagem aos falecidos em mais uma celebração da Missa de Finados. O evento ocorreu no Cemitério de Porteira (localidade em Pedro Velho - RN) e contou com a participação de vários membros da família que vivem no litoral sul do Rio Grande do Norte.

 Esse evento completou sua 20ª edição e teve início em 1992, quando João Alves Galvão, proprietário da Fazenda São Francisco, levou um padre de Canguaretama (Pe Gilvan) para celebrar uma missa de finados naquele cemitério. Desde então, a cada ano, mais pessoas participam do evento, que já faz parte do calendário da paróquia de Pedro Velho.
 








Neste ano (2012) a missa foi celebrada pelo Padre Cláudio, Pároco de Pedro Velho, e contou também com a presença dos fieis das localidades vizinhas de Porteira e Reta. A missa ocorre sob a sombra de uma grande mangueira que guarda a entrada do cemitério e abriga a todos que chegam ao local. Nesse ano a celebração da missa ocorreu às 16 horas.
 


  








O Cemitério de Porteiras existe desde 1858, quando o local florescia com base na agricultura e pecuária. As plantações de algodão devem ter dado início às atividades econômicas que diversificaram ao longo do tempo.
 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Brasão da Família Galvão


FAMÍLIA GALVÃO
Família cujo sobrenome tem origem do gaulês Gauvain (Gawain, Gauvaine ou Gawan), que significa Falcão Branco. O sobrenome foi latinizado para Galvão, Galvez, Galvani quando da imigração para o ocidente europeu. O Brasão oficial é um escudo partido; de prata com uma águia de negro, estendida, com um crescente lunar em ouro sobre o peito sobre fundo prata, e de vermelho com seis costas de prata fincadas nos flancos. Timbre: Uma águia de negro, sainte, com uma costa de prata quebrada no bico.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Na data do seu nascimento (6 de setembro), uma homenagem a João Alves Galvão






JOÃO ALVES GALVÃO

À margem esquerda do Rio Curimataú, no município de Pedro Velho, nasceu João Alves Galvão, no dia 6 de Setembro de 1914. Filho de Francisco Alves Galvão e Alcina Lopes Galvão, desde pequeno destacou-se por sua inteligência apurada. Ajudava ao pai nos trabalhos de agricultor e como comerciante nas feiras livre de Canguaretama, Goianinha e Nova Cruz. Em maio de 1949 desembarcou na estação de Canguaretama para iniciar sua vida de comerciante na cidade. Estabeleceu-se numa loja do centro da cidade e fez a sua primeira venda a um garoto, que lhe comprou cinco confeitos por um tostão. A partir disso, não parou mais, até tornar-se o maior comerciante de Canguaretama nos anos 70. Na época foi o primeiro comerciante da cidade a retirar o balcão e montar algo parecido com os supermercados de hoje. Homem bonito, estava sempre vestido de camisa branca e com um lápis no bolso. Casou-se com Lúcia Alves de Araújo, em 18 de junho de 1955 e com ela ergueu uma família de 11 filhos, todos nascidos e criados em Canguaretama. Sempre esteve presente na política, mas nunca aceitou ser candidato a cargo eletivo, muito embora fosse uma presença constante ajudando os amigos e parentes. Homem de muitas amizades, foi fiador secreto dos amigos, salvando os investimentos de muita gente. Alguns de seus amigos eram adversários políticos, mas sempre amigos pessoais. Em 1959 comprou a Fazenda São Francisco, em Pedro Velho, em frente ao sítio Porteiras, onde nasceu, mas nunca quis sair de Canguaretama. Em suas caminhadas vespertinas visitava os enfermos com mensagens de esperança e conforto. Em 2000 a Câmara Municipal de Canguaretama o homenageou com o título de cidadão canguaretamense. Faleceu em 26 de outubro de 2007.