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quarta-feira, 27 de junho de 2012

20 anos de falecimento de Francisco Alves Galvão


Francisco Alves Galvão nasceu entre o fim do século XIX e o início do século XX, no povoado de Porteiras, no município de Pedro Velho. Seus pais, Inácio Alves Galvão e Maria Matias Galvão, de modestas condições, deixou parte da criação do filho para uma tia, Rita Matias Galvão.
Francisco Alves era homem de reputação exemplar. Chamado de Seu Chiquinho, Chico Alves, era conhecido como homem inteligente e de ciência pelos seus pares. Conhecia os segredos do comportamento e a natureza das plantas, dos animais e dos homens; sabia prever o tempo, dissertando sobre os astros do céu e as histórias bíblicas. Não se sabe onde aprendeu.
Sua esposa, Alcina Lopes Galvão, era parente próxima; uma mulher linda, de características indígenas como as brasileiras em geral. Tiveram Três filhos e três filhas, mas o casamento não teve sucesso. Homem de posição firme, decidiu deixar a esposa por um desentendimento fútil. E para não voltar à palavra dita, ficou com os filhos e os criou sozinho.
A força da tradição o tornou agricultor, trabalhando em sua própria terra, um pequeno sítio à margem esquerda do rio Curimataú, na localidade de Porteiras. Era um conhecedor da natureza como ninguém. Pelo olhar descobria os sentimentos mais profundos do ser humano. Calculava os desejos. Dificilmente errava. Era um cientista popular. Conhecia bem a Bíblia apesar da pouca instrução. Alto e alvo, olhos claros, quase ruivo, nunca foi gordo. Tinha beleza inquestionável.
Do casamento com Alcina Lopes Galvão (sua prima) tiveram seis filhos: Paulírio Alves Galvão, casado com Maria e pai de Luildo, José Carlos, João Batista, Oziel, Maria do Socorro, Lucineide e Maria das Graças; Raimundo Alves Galvão, casado com Marinete e pai de Joseana, João, Elizabete, Silvânia e Mônica; João Alves Galvão, casado com Lúcia e Maria José, José Edson, Vera Lúcia, Ana Lúcia, Wilson Luiz, Aldo Luiz, João Carlos, Lúcia de Fátima, Francisco, João e Alcina; Maria, chamada Bia, casada com João Galvão de Oliveira e mãe de Hélio, Fracilene, Ana Maria, João, Hortência, Edésio, Hozana e Marcelo; Alzira, casada com Paulírio Martins de Castro e mãe de João Maria, Maria Eliana e Sandra Mônica; e Ester, casada com João de Oliveira Pinto e mãe de Milton, Marcia e Maria da Conceição.
Mesmo separado da esposa, esperou a viuvez, em 1942, para procurar outro casamento. Com sua segunda mulher, Maria Câmara Galvão,  teve mais 4 filhos: Cilene; Maria Hozana, chamada de Nezinha; Analice; e Severino, falecido na infância. Francisco Alves Galvão faleceu em 29 de junho de 1992 e foi sepultado no cemitério de Porteiras.