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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Galvão Bueno

 


Carlos Eduardo dos Santos Galvão Bueno, mais conhecido como Galvão Bueno (Rio de Janeiro, 21 de julho de 1950), é um narrador, radialista e apresentador esportivo brasileiro. Atualmente, Galvão trabalha para a Rede Globo. Ele é muito conhecido por narrar para brasileiros momentos relevantes do esporte nacional, como o tetracampeonato e o pentacampeonato mundial da Seleção Brasileira de Futebol, os títulos mundiais de Fórmula 1 e o acidente fatal do piloto brasileiro Ayrton Senna, além de vários Jogos Olímpicos da era moderna.
Começou a carreira no rádio paulista em 1974, depois de trabalhar numa fábrica de materiais plásticos. Trabalhou na TV Gazeta, na Rede Record e na Rede Bandeirantes. Seu primeiro trabalho na Rede Globo foi a narração da partida entre o Clube de Regatas Flamengo e o Club Jorge Wilstermann, da Bolívia, pela Copa Libertadores da América de 1981. No ano seguinte, já estava cobrindo sua primeira Copa do Mundo e, logo após o Mundial realizado na Espanha, tornou-se o narrador titular na emissora, com a saída de Luciano do Valle para a TV Record.
Em 1992, Galvão deixou a Rede Globo para atuar em outra rede de televisão, a Rede OM (atual CNT), com sede no estado do Paraná, sempre na locução esportiva, na época em que aquela rede se lançava no sentido de alcançar a liderança nacional no segmento. Apesar de algum sucesso nas transmissões da Copa Libertadores da América daquele ano, o projeto não emplacou como se esperava, e no ano seguinte ele estava de volta à Globo.
A partir daí, como principal narrador da emissora, atuou nos grandes momentos do esporte nacional, como as copas do mundo de 1994 e de 2002 - vencidas pela Seleção Brasileira de Futebol, os títulos mundiais e o acidente fatal de Ayrton Senna, além de vários jogos olímpicos. Nos últimos anos, já consagrado, Galvão passou a apresentar o programa Bem, Amigos, no canal de televisão a cabo SporTV, e o quadro Na Estrada, exibido pelo Esporte Espetacular.
Ao mesmo tempo em que é considerado por seus admiradores um ícone da locução esportiva brasileira, Galvão Bueno é criticado pela visão ufanista com que narra qualquer esporte em que o Brasil esteja participando. São frequentes as ofensas de torcidas brasileiras de futebol ao locutor em jogos em que está presente. Durante a final de basquetebol dos Jogos Panamericanos de 2007, entre aplausos para Oscar Schmidt e Hortência, mais uma vez o locutor foi motivo de escárnio dos torcedores.
Dentre as suas paixões esportivas, destacam-se o basquete e o automobilismo, este último herdado por seus filhos Cacá Bueno e Popó Bueno, ambos pilotos da categoria Stock Car.
A par das atividades esportivas, ele é criador de gados Red Angus no norte do Paraná e é o titular da ABGB - Associação Beneficente Galvão Bueno, dirigida por sua mãe Mildred Galvão Bueno, atual presidente da Provopar - Programa de Voluntariado no Paraná, seção de Londrina. Também é um dos sócios da franqueadora da rede de lanchonetes Burger King no Brasil 
Atualmente casado com a empresária do setor de modas, Desirée Soares, de Londrina.
Após a partida final da Copa de 2010, Galvão Bueno anunciou que esta copa realizada na África do Sul foi a última que ele trabalhou fora do Brasil e que a próxima copa que será realizada no Brasil em 2014 será a sua última, pois se aposentaria após o evento.
"Cala a boca Galvão"
Durante a cerimônia de abertura da Copa do Mundo FIFA de 2010, transmitida no Brasil pela Rede Globo com apresentação de Galvão Bueno e Fátima Bernardes, a expressão "Cala a boca Galvão" começou a se espalhar rapidamente pelo Twitter por internautas insatisfeitos com os comentários do locutor. Depois que a frase entrou para a lista de tópicos mais comentados no Twitter por brasileiros, passou a ser utilizada como piada e forma de protesto contra Bueno.
A reação internacional de não falantes de português foi geralmente confusa, enquanto brasileiros respondiam a seus questionamentos alegando que a expressão fazia parte de um movimento para salvar uma suposta ave em perigo de extinção no país.
A farsa alcançou proporções globais quando artigos em diferentes idiomas começaram a ser publicados com explicações sobre a piada, de blogs a jornais respeitados como El País  e The New York Times, enquanto o assunto continuava a figurar entre os tópicos mais comentados do Twitter

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