Total de visualizações de página

domingo, 15 de novembro de 2015

Sucesso no Encontro dos Galvão do RN em Pedro Velho


Em um encontro marcado pela alegria, os Galvão do Rio grande do Norte se reuniram no município de Pedro Velho, na manhã do dia 15 de novembro. Em sua terceira edição, o encontro reunião parentes de vários lugares do estado, como Canguaretama, Tibau do Sul, Goianinha, Montanhas, São José de Mipibu, Parelhas, Natal e dos anfitriões, Pedro Velho. 
Depois de uma palestra que causou muita curiosidade, os parentes se confraternizaram um fausto almoço e trocaram muitas informações. O evento também marcou o Dia Nacional da Família Galvão, 15 de novembro.
A comunidade de Pedro Velho, mostrou sua força e ofereceu uma participação bem maior que os outros encontros tiveram. Sensibilizados com a participação atual, os organizadores já estão mobilizando forças para planejar o próximo encontro, que pode ser em Arez ou Goianinha.
 













segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Programação do 3º Encontro da Família Galvão do RN

PROGRAMAÇÃO OFICIAL

9:00 - Palestra motivacional;
9:30 - Palestra sobre a origem da Família;
10:00 - Informações sobre os Galvão do Brasil e de outros países;
             Informações sobre a Associação dos Galvão da Europa,   
             do Canadá e da América do Sul 
10:30 - Apresentações entre os familiares;
11:00 - Pelada dos Galvão
12:00 - Almoço
12:00 - Apresentações Culturais




Como chegar lá?

O acesso ao município de Pedro Velho se dá pela RN 269, que se liga à BR 101 em Canguaretama. Quem vem de Natal deve entrar a direita, na altura de Canguaretama. Quem vem da Paraíba deve fazer o retorno à esquerda e seguir por mais 10 quilômetros. 




Ao chegar a Pedro Velho, não entrar para o centro e entrar a direita, em direção ao "Balneário do Piquiri". O Olimpus Clube fica aproximadamente a 200 metros da RN 269.
 

A entrada é livre e o almoço custará apenas R$ 12,00. Para quem quiser usar as piscinas, será cobrada uma taxa de R$ 5,00.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Atleta da Família é escolhido o melhor do JERN 2015

O atleta Leonardo Galvão foi mais uma vez campeão nos Jogos Escolares do Rio Grande do Norte (JERN). Desta vez, além do bicampeonato, jogando pelo Centro Educacional Teresa de Lisieux,  Léo Galvão ainda foi eleito o Atleta Ouro dos jogos na modalidade Vôlei Indoor categoria infantil. Na final, sua equipe venceu a forte equipe do Marista por 3X1.








terça-feira, 29 de setembro de 2015

Theodosio de Graciman na Ribeira do Jaguaribe e no Guimarães

Por João Felipe da Trindade (hipotenusa@digi.com.br)
Professor da UFRN, sócio do IHGRN e do INRG

É Hélio Galvão no seu livro magistral sobre a nossa Fortaleza quem diz: “Teodósio de Gracisman em 1701 estava no Jaguaribe e comprava à Dona Maria de Siqueira, viúva do Capitão Abreu Soares, e a sua filha Helena Barbosa de Albuquerque e seu marido Pascoal Gomes de Lima, duas léguas de terra no sitio do Aracati, ribeira do Jaguaribe.” De outra forma escreveu Valdelice Carneiro Girão em “Estudos históricos e de evolução urbana da cidade de Aracati, na Revista do Instituto do Ceará – 2001, citando o historiador Antonio Bezerra:
 “A cidade de Aracati está encravada na data que tirou, em 23 de janeiro de 1685, o Capitão-mor Manoel Soares, e seus 14 companheiros, na parte que pertenceu ao mesmo Capitão-mor, demarcada pelo Desembargador Cristovão Soares Reymão em Outubro de 1707 que foi vendido por sua viúva D. Maria de Siqueira e seu filho Pachoal de Lima em 6 de dezembro de 1701 ao Conmissionario Geral Teodosio de Grasciman. Há uma inversão quanto ao nome do filho de Manoel de Abreu Soares e Maria de Siqueira.
Para não gerar dúvidas para os pesquisadores, sobre quem era na verdade o filho de Manoel de Abreu Soares cito ainda o trabalho de Ivoncísio Meira de Medeiros, intitulado: “Documentos do Rio Grande do Norte”, onde está escrito: “Requerimento do Alferes Paschoal Gomes de Lima, filho do Capitão-Mor Manoel de Abreu Soares, em que pede a S. Mag. o cargo de Escrivão da Paraíba ou de Escrivão da Fazenda da Capitânia do Rio Grande.” Assim, fica clara a presença de Theodosio de Gracisman no Jaguaribe e de quem era filho Paschoal Gomes de Lima, personagem da História do município  São Gonçalo do Amarante (antigo São Gonçalo do Potegi).
Um dos registros mais ricos que encontrei sobre a família Graciman (escolhi essa grafia) é o casamento de Mathias Ferreira da Costa e Paula Barbosa de Graciman, lá na Utinga, pois além de reforçar a participação dessa família na região de Jaguaribe, traz maiores  informações sobre outros familiares citados por Helio Galvão no seu livro sobre a nossa  Fortaleza. Vejamos o registro.
“Aos quatro de novembro de mil setecentos e trinta e nove annos na Capella de Nossa Senhora do Socorro de Utinga desta Freguezia de Nossa Senhora da Apresentação do Rio Grande do Norte feytas as denunciacoens nas partes necessárias da Freguezia e apresentando o Contrahente banhos corridos na sua Freguezia, natural e juntamente Sentença de dispensa de parentesco em que com a Contrahente estava ligada e pela que mandou o excelentíssimo Senhor Bispo casar tendo satisfeito as penitencias sem se descobrir impedimento sendo prezentes por testemunhas o Capitão Bonifacio da Rocha Vieira, o Capitão Francisco Xavier de Souza, Isabel Rodrigues Dona viúva, e Lourença de Arahujo mulher  de Luis Soares Correa pessoas todas conhecidas moradores desta dita Freguezia de licença minha por comissão especial do Reverendo Vigário em cuja auzencia fazia as vezes de Parocho o Padre Antonio de Arahujo e Souza, assitio ao matrimonio que entre si contrahirão Mathias Ferreira da Costa filho legitimo  do Coronel Antonio Nunes Ferreira, e de sua mulher Catherina Barbosa já defunta natural da Ribeira do Jaguaribe freguezia de Nossa Senhora do Rosário de Russas e Paula Barboza Grasciman filha legitima do Alferes Pedro Siqueira da Costa já defunto e de sua mulher Custódia Barboza Gracyman natural desta dita Freguezia, e nela moradora e logo lhes deo as benções guardandose em tudo a forma do Sagrado Concilio Tridentino e pelo asento que veio do dito Reverendo fiz este asento e por verdade asignei. Manoel Correa Gomes, João Gomes Freire Coadjutor, Bonifacio da Rocha Vieira, Francisco Xavier de Souza.”
No livro de batismos de “pretos e pardos escravos” existente no Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte vamos encontrar mais outras informações e entre elas a citação da localidade de moradia da família Graciman, de nome Magalhães, que segundo Hélio Galvão ficava na localidade conhecida hoje por Igreja Nova. Observemos o hábito que tinham os senhores de colocar nos seus escravos os sobrenomes da família deles. Vejamos o registro de batismo:
“Aos quatro de Julho de mil setecentos e trinta e sinquo annos na Capella do Senhor Sam Gonçalo do Potegy desta Freguezia de Nossa Senhora da Apresentação do Rio Grande do Norte feytas as denunciaçoens nesta Matris e nas mais partes necessárias desta Freguezia, e na Matris de Nossa Senhora do Rosário de Jaguaribe onde o Contrahente foy morador sem se descobrir  impedimento sendo prezentes por testemunhas o Capitão Joseph Figueira, o Capitão João Soares, Custódia Barbosa viúva que ficou de Pedro Siqueira e Dona Adrianna Siqueira viúva que ficou de Antonio Simoens Moura pessoas todas conhecidas, moradores  desta dita Freguezia e de licença minha  o Padre Domingos Rodrigues  assistio ao matrimonio, que entre si contrahirão Sebastião Lustâo preto forro do Gentio da Guinê morador, que foi em Jaguaribe da Ribeira de Aracati e Isabel de Gracyman escrava do Capitão Gregório Gracyman Galvão moradores no Magalhães desta dita Freguezia  guardandose  em tudo o Sagrado Concilio Tridentino . e pelo asento que veio do dito Reverendo Padre mandei fazer este em que por verdade asignei. Manoel Correa Gomes Vigário.”.

Copiado de https://utinga.wordpress.com/2009/10/14/theodosio-de-graciman-na-ribeira-do-jaguaribe-e-no-guimaraes/

A descendência do holandês Joris Garstman

Artigo publicado no “O jornal de hoje” edição de 6 de Outubro de 2009 
A descendência do holandês Joris Garstman
João Felipe da Trindade (hipotenusa@digi.com.br)
Professor da UFRN, sócio do IHGRN e do INRG

No dia  3 de outubro relembra-se o massacre de Uruaçu. Comandava a Fortaleza dos Reis Magos, naquele momento, o holandês Joris Garstman.
No livro “História da Fortaleza da Barra do Rio Grande”, Hélio Galvão escreveu:  “Na família Lopes Galvão radicada na área de ocupação flamenga, é corrente a tradição de que certa moça dessa família se casou com o holandês Garstman, de onde se originou o ramo Grasciman Galvão. Nossas investigações nos têm conduzido cada vez mais, em aproximações sucessivas, à convicção de que a tradição familiar vem sendo confirmada pelos documentos até agora revelados.” Diz mais adiante Hélio Galvão: “Sabe-se, por outro lado, que o assassínio do sogro de Garstman foi a razão principal que fez deflagrar a escopeta que matou Jacob Rabe. De fato, entre os mortos de Uruaçu está Lostau Navarro, precisamente aquele que a tradição aponta como o sogro do Major Garstman.”
Deduz  Hélio Galvão, por conta da suas exaustivas pesquisas, que Beatriz Lostao Casa Maior, filha de João Lostau de Navarro, se casou com o Tenente Coronel Joris Garstman. Afirma mais ainda que eles são os pais de Teodósio de Gracisman e Isabel de Gracisman. Joris Garstman esteve também no governo da Capitania do Ceará e entregou o forte de São Sebastião em 20 de maio de 1654, partindo em 1º de julho para as Antilhas, tendo morrido de morte natural na Martinica, segundo consta do livro acima. O estranho é que não se encontrou nenhum documento, tanto no Brasil como na Holanda, que registre o nome da esposa de Joris Garstman e nem o destino dela. Tampouco se conhece a esposa de João Lostau de Navarro. De onde surgiu o sobrenome Galvão? Será que não veio da família de Sargento-mor Francisco Lopes que casou com Joana Dorneles, filha de Maria de Lostao Casa Maior, outra filha de João Lostau, que casou com Manoel Rodrigues Pimentel? O sobrenome Lopes Galvão aparece com mais freqüência  nos descendentes de Cipriano Lopes Pimentel, filho de Francisco Lopes e Joana Dorneles. Galvão aparece nos filhos de Teodósio de Graciman, acredito  que por conta de Paula Barbosa, filha de Francisco Lopes e Joana Dorneles. Há que se juntar ainda muitos documentos para se ter conclusões mais precisas. A tradição muitas vezes obscurece a verdade.
Vamos transcrever para cá antigos registros de batismos da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação onde aparecem familiares do suposto descendente de Garstman, Theodosio de Graciman. Observem as diversas variações do sobrenome que aparecem nos diversos registros da Igreja Católica
“Aos 25 de Abril de 691 bautisei na Capella de Santo Antonio de Pebuna (é o nome que consigo ler), a Anna filha do Capitam Thedosio de Grasimã e de sua mulher Paula Barbosa; foi madrinha Dona Antonio de Oliveira; pus lhe os Santos Óleos do que fiz este asento, dia era  ut supra. Reverendo Vigário Gonçalves de Freitas.”
Dona Antonia de Oliveira era a esposa de Theodosio da Rocha como vimos em artigo anterior. Já fizemos referência a Paula Barbosa acima. A batizada pode ser Ana Barbosa de Graciman Galvão.
“Aos 25 de Novembro de 1695 em a Capella de São Gonçalo do Putegi bautizey a Maria filha do Capitam Theodosio Graciman e de sua mulher Paula Barboza; forão Padrinhos o Padre Pedro Pereira e Maria Gomes mulher de Antonio Bautista Pimentel, do que fiz este assento, em que me assigney era ut supra. Basílio de Abreu e Andrade.”
Entre as filhas de Teodósio e Paula, citadas por Hélio Galvão, existe uma de nome Maria Ferreira da Costa
“Em 30 de Maio de 1703 annos na Capella de Santo Antonio do Potegi baptizei a Gaspar filho do Tenente Gaspar Rebouças e de sua mulher Ursula Leite, forão Padrinhos o Capitão Theodosio da Rocha e Florença de Gracisman, filha do Tenente de Coronel Theodosio de Gracisman. Tem os santos óleos, Simão Rodrigues de Sá.”
“Em 31 de Maio de 1703 na Capella de Santo Antonio do Potegi baptizei a Constantino filho de Paschoal Nunes e de sua mulher Isabel de Freitas; forão Padrinhos o Sargento Mayor Manoel de Abreu Frielas, e Joana de Gracisman filha  do Tenente de Coronel Theodosio de Gracisman. Tem os santos óleos. Simão Rodrigues de Sá.”
O Sargento-mor Manoel de Abreu Frielas era casado com outra filha de Joana Dorneles e do Sargento-mor Francisco Lopes, de nome Isabel Dorneles. Nas citações de Hélio Galvão o sobrenome de Joana, filha de Theodosio,  é Dorneles. Nesse mesmo documento ele diz que essa Joana Dorneles casou com Antonio Nunes Ferreira. Entretanto, um registro de casamento dá conta que quem casou com Antonio foi Catherina Barbosa.
“Em 16 de Maio de 1705 annos na Capella de Santo Antonio do Potegi de licença minha Baptizou o Padre Francisco Bezerra de Goes a Marcelina filha de Manoel da Costa Condestável e de sua mulher Maria de Freitas; forão Padrinhos Joseph Barros do Rego e Custódia Dornellas filha de Theodosio de Gracisman. Simão Rodrigues de Sá.”.
“Em 13 de junho de 1710 na Capella do Senhor Santo Antonio Baptizei a Joseph filho de Pedro Filgueira e de sua mulher Custodia de Gracisman; forão Padrinhos Joseph Porrate de Moraes Castro, e a viúva Isabel de Graciman. Tem os Santos Óleos. Simão Rodrigues de Sá.”
O padrinho José Porrate foi apresentado em artigo anterior através do seu casamento com Margarida da Rocha filha de Theodosio da Rocha
Em outros artigos veremos outros registros que denunciam a presença da família Graciman no Jaguaribe. 

Copiado de https://utinga.wordpress.com/2009/10/06/a-descendencia-do-holandes-joris-garstman/


Sobre os Galvão

José Arno Galvão  
Advogado

No livro “Goianinha”, que resta ainda inédito, mas que pretendemos editar ainda este ano, Hélio Galvão refere que Manoel Lopes Galvão, casado com Margarida Lins Accioly, deixou filhos, um deles, Francisco Lopes Galvão, sargento-mór, o mais antigo sesmeiro da região que então formava o município de Goianinha, o qual, casado com Joanna Dornelles, filha de Manoel Rodrigues Pimentel, gerou Joanna Lopes, Francisco Dornelles e Cypriano Lopes Pimentel. Este teria vivido em Goianinha, onde casou com Thereza da Silva, de quem teve os filhos Lázaro Lopes Galvão, Cypriano Lopes Galvão, Jorge Lopes da Silva, Archangelo Lopes Galvão, Estevam Lopes Galvão, Manoel Lopes Galvão (terceiro com este nome na família) e Luiza da Silva.

Desses, vou fixar-me de começo em Lázaro Lopes Galvão, o qual, com Maria Madalena de Jesus, gerou Manoel Alvares Galvão, José Barbosa Torres Galvão, Maria Perpétua, Luiza Angelica Torres Galvão, da qual descende Maria Angélica Torres Galvão que casou com Hermenegildo Joaquim de Freitas, de quem teve cinco filhos: Francisco Eutychio Galvão de Freitas, Aristarcho Ernesto Galvão de Freitas, Isabel Sylveria Galvão de Freitas, Rachel Philadelphia de Freitas e José Mamede Galvão de Freitas.

Este último, a quem, mesmo os parentes, tratavam por “José Mamede”, casou com Isabel Genuina Galvão de Freitas e foi pai de prole com nome ilustre e numerosa, embora tenham sobrevivido apenas quatro, além de Napoleão, havido fora do casamento: Manoel, Racine, Racine de novo, Sócrates, Antônio, Odília, Cecínio, Ismael, Helio, Wilson e Dácio. Essa Isabel, a quem chamávamos Vovó Belinha, descendia, pela linha paterna, de outro filho de Luiza Angélica, Luís Adolpho Torres Galvão, casado com uma outra prima, Josepha Raymunda, filha de José Belarmino.

Por outro lado, Jorge Lopes Galvão, cuja mulher, Joana Paula de Albuquerque, reza a tradição familiar, seria descendente de Joris Garstman. comandante da Fortaleza dos Reis Magos durante a ocupação holandesa e teria sido o responsável pela morte de Jacob Rabe, como vingança pela morte de seu sogro, João Lostao Navarro, deixou uma filha, Joaquina Torres Galvão, que veio a casar com José Barbosa Maciel, gerando cinco filhos, Antonia, Ignacio, Esmeraldina, Secundina e José Belarmino.

José Belarmino casou três vezes. A primeira, com Josepha Raymunda Torres Galvão, de quem teve oito filhos: Carlindo, Manoel Raymundo, José Belarmino, Finísia, Maria Olimpia, Joaquina, Josepha e Joaquim. Do segundo casamento, com uma prima, Josina Emília Torres Galvão, ficaram sete filhos: Lindolpho, Anna Rosa, Aurora, Josepha, Olyintho, Antonio e José. Como resultado da terceira união, ainda com uma prima, Beronisia Martins, houve nove filhos: Maria Amélia, Abilio, José, Abilio, Elvira, Maria, Beronisia, Isabel e Isabel.

De Anna Rosa, descendia entre outros com quem convivi, Josina Torres Galvão, que nós tratávamos por “Tia Lili” e Alberto Ricardo Torres Galvão, “Tio Yoyô”, que veio a casar em segundas núpcias com Beronisia Nysia Galvão Tavares, “Tia Dondon”, irmã de minha mãe.

Já a Josepha, que meu pai chamava “Tia Fefa”, tomou o nome de Josepha Torres Galvão, vindo a casar com Tertuliano Lins Caldas, com ele gerando dois filhos: José Lins Caldas, cuja descendência reside em Natal; o outro não foi senão o poeta João Lins Caldas, que morreu sem descendentes. O casal, depois de algum tempo. passou a residir em Assu, onde Caldas também veio a falecer, depois de ter andado pelo Rio de Janeiro e por São Paulo. Sobre ele, Helio Galvão publicou artigo, nesta Tribuna, com o título de “O poeta que morreu só”. Em outra oportunidade voltarei a falar de Caldas.

Elvira Alzira Torres Galvão, filha do terceiro casamento de José Belarmino, casou com Sebastião Osório Tavares, com ele gerando José Belarmino Galvão Tavares, Beronisia, citada acima, Iracy, Moacyr, Ulisses e Ilíria. Embora não os tenha conhecido, foi ensinado a chamá-los de Vovô Sebastião e Vovó Vivi. Hélio e Ilíria, ao casar, apenas repetiram uma atitude comum entre seus ascendentes e mesmo contemporâneos, a união entre parentes próximos. Na primeira versão do seu livro, Hélio registra apenas os filhos Sany, Hilton e Marta. Faltaram Lúcia, Hélio Filho, José Arno, Tarcísio Vital, Maria do Céu, Stella Maris, Maria de Fátima, Sebastião Sérgio, Dácio, Ana Maria e Andréia Clara. Desses, em nota manuscrita, ele noticiou parte, até Maria do Céu.

Aristarcho Ernesto Galvão de Freitas, a quem meu pai tratava por “meu tio Aristarcho”, parece ter sido o “inventor” da família, Fixou-se em Vila Nova, hoje Pedro Velho, onde instalou a primeira usina para tratar o caroço de algodão. Foi pai de Theophilia, João Baptista, Águeda e Manoel Gadêlha de Freitas, a quem chamávamos “Padim Dadeia”; era ele padrinho de Hilton e foi adotado por todos os outros. Casado com Maria Augusta de Medeiros em primeiras núpcias, teve Elma, Ilma, Zilma e Iedo, Em segundas núpcias, com Terezinha Dantas, gerou Manoel Gadelha Júnior, Max e Iama. Sua primeira mulher era tia pela linha materna de Mônica Furtado que se veio a casar com Jorge Luis de Araújo Galvão, filho de Mozart Galvão, este o único descendente de Tia Odília, que era minha madrinha.

Para variar, uma estorinha. Tio Aristarcho, parece ter sido muito hábil em trabalhos manuais e deixou uma escrivaninha, ao que se fala feita por ele mesmo. Esse móvel, durante muito tempo, pertenceu a Padim Dadeia. Após a morte deste, não sei como, veio parar na casa de farinha em Cabeceiras, município de Tibáu do Sul, toda desmontada. Dizia Hilton que havia sido dada a ele. Pedi-lhe mas sem sucesso, pois dizia que iria recuperá-la. Ameacei-o, informando que esperaria até determinada data, após o que mandaria buscar, restaurá-la e, claro, apropriar-me dela. Não deu outra! Está a escrivaninha hoje equipando e embelezando minha sala no escritório de advocacia. Propositadamente, coloquei sobre ela uma impressora a laser, para mostrar que a idade não afetou a utilidade.

E terminei ganhando outra. Falecendo Dr. Alvamar Furtado, Mônica indagou, por intermédio de Jorge, se tinha interesse em adquiri-lo: nem pensei duas vezes: está ela na minha biblioteca em casa.

 FONTE:
Publicado em 03-11-2012 em http://tribunadonorte.com.br/noticia/sobre-os-galvao/214553 

O Coronel Cipriano Lopes Galvão, da Ribeira do Seridó

O Coronel Cipriano Lopes Galvão, da Ribeira do Seridó
João Felipe da Trindade (jfhipotenusa@gmail.com)
Professor da UFRN e membro do IHGRN

O povo seridoense tem um amor muito grande por sua região. Tudo isso advém, acredito, do fato de muitos dos seus filhos terem preservado a História da Seridó através da Genealogia, o que originou autoestima e identidade para aquele povo. Aproveitando a festa de Santa Anna, vamos transcrever para cá uma carta patente de Coronel concedida a um de seus habitantes ilustres, o Coronel Cipriano Lopes Galvão. Além disso, daremos algumas informações de outro ilustre morador daquela Ribeira, Alexandre Rodrigues da Cruz.
     Pedro de Albuquerque de Mello, Capitão Mor da Capitania do Rio Grande e Governador da Fortaleza da Barra desta Cidade do Natal, por sua Majestade Fidelíssima que Deus Guarde, etc. Faço saber aos que esta minha carta virem que porquanto se acha vaga o posto de Coronel do Regimento de Cavalaria da Ribeira do Seridó, por impedimento de Alexandre Rodrigues da Cruz que o servia, por ele dar ar na boca e na garganta... se acha em perigo evidente da vida na Praça de Pernambuco e desenganado dos médicos e cirurgiões e ser conveniente prover pessoa de qualidade, merecimentos e serviços que possa governar naquela Ribeira do Seridó, por ser um Sertão de muita gente e distante desta Cidade sessenta léguas pouco mais ou menos, pedi informações aos oficiais da Câmara desta Cidade conforme as ordens de Sua Majestade os quais satisfizeram nomeando três homens entre os quais nomearam Sipriano Lopes Galvam em primeiro lugar; e por me constar ter servido a Sua Majestade que Deus Guarde, tanto de Capitão de Cavalos e de Sargento Mor da Ordenanças, tudo por espaço de anos com bom procedimento e muito zelo do Real Serviço, como por ser um dos homens principais e nobres desta Capitania e de conhecida nobreza e muito afazendado: hei por bem de o eleger e nomear como por esta o faço ao dito Sipriano Lopes Galvam, no posto de Coronel da Cavalaria do Regimento da Ribeira do Seridó que vagou por impedimento de Alexandre Rodrigues da Cruz, que o servia e em virtude das ordens de Sua Majestade, de vinte e dois de Dezembro de mil setecentos e quinze, com o que posto não haverá soldo algum da Real Fazenda, mas gozará de todas as honras, graças, privilégios, liberdade, e isenções que em razão do dito posto lhe tocarem; do qual posto o hei por apossado e ordeno a todos os seus oficiais subalternos de seu Regimento o conheçam por seu Coronel e como tal o honrem e obedeçam, cumpram e guardem suas ordens de palavra e por escrito como devem e são obrigados. E por firmeza de tudo lhe mandei fazer a presente Patente por mim assinada e selada com o sinete de minhas armas que se registrará nos livros da Secretaria deste Governo e nas mais a que tocar. Dada e passada nesta Cidade do Natal, Capitania do Rio Grande do Norte, aos três de Novembro do ano do nascimento no Nosso Senhor Jesus Cristo, de mil setecentos e cinquenta e sete. E eu Manoel Pinto de Crasto por ausência do Secretário a fiz//Pedro de Albuquerque Mello// e tinha o selo. Carta Patente pela qual V. Sª foi servido prover a Sipriano Lopes Galvam no posto de Coronel da Ribeira do Seridó, por impedimento de Alexandre Rodrigues da Cruz que o servia, como acima se declara e pelos respeitos acima declarados//para V. Sª ver// e não se continha mais em dita Carta Patente que eu Manoel Pinto de Crasto em ausência do Secretário aqui trasladei bem e fielmente como nela se continha.
     Copiado em 2 de Março de 1922. O Copista Petronillo Edson Pinheiro Joffily.
     Alexandre Rodrigues da Cruz, acima citado, recebeu uma Carta de data e sesmaria, em 23 de Dezembro de 1743. Terras entre as Ilhargas de Acauã e entre as Ilhargas do Quinqué e testadas do Trapiá e o sítio do Acari. Ribeira do Seridó.
     Alexandre Rodrigues da Cruz, que ocupava o cargo de Coronel, era casado como já visto em artigo anterior, com Vicência Lins de Vasconcelos. Eram filhas do casal acima, minhas hexavós Anna Lins de Vasconcelos e Tereza Lins de Vasconcelos, casadas respectivamente com Antonio Garcia de Sá Barroso e o português Francisco Cardoso dos Santos.
 
Copiado de: putegi.blogspot.com.br

Quem foi o Dr. Cipriano Galvão da Trindade

 
FONTE: http://putegi.blogspot.com.br/2012/10/dr-cipriano-galvao-da-trindade.html

terça-feira, 28 de julho de 2015

Membro da Família Galvão recebe homenagem

Ele é o ganhador do "Troféu Fornecedor do Ano 2015 Supermercado Nordestão". Junto com a Nordeste Fruit, Aldo Galvão recebe o prêmio em momento de crise na economia brasileira e mundial, comprovando a competência pessoal e engrandecendo a Família Galvão




terça-feira, 19 de maio de 2015

Participe do 2º Encontro da Família Galvão do RN

Venha aprender sobre a sua história e conhecer quem foram nossos antepassados. Saber sobre a importância do nosso sobrenome no Rio grande do Norte e no Brasil.

Este 2º Encontro da Família Galvão ocorrerá na comunidade de Umari, entre os municípios de Goianinha e Tibau do Sul.




Nosso encontro ocorrerá no Sítio de Acrísio Galvão, na comunidade de Umari, entre os municípios de Goianinha e Tibau do Sul.Para chegar até lá, o principal acesso é pela BR 101 até a cidade de Goianinha. Daí então, deve-se entrar na Rodovia RN 003 (Rodovia Helio Galvão) até Umari, a cerca de 5 km, em frete ao posto de saúde José Jerônimo Galvão. 






Iniciaremos o nosso encontro as 9 horas, com uma palestra sobre a origem da família e os seus valores. Haverá também uma exposição com a obra literária de Helio Galvão. A entrada será gratuita.  

O encontro será encerrado com um almoço no Restaurante Zabelê. Para tanto pedimos a confirmação dos participantes pelo telefone (84) 987752359, com Rochael Galvão.

Outras informações podem ser recebidas pelo telefone (84) 996645097 (Watts App) com Francisco Galvão.



Jogo suspenso. Aguardem!