Foi aprisionado com poucos dias de vida e entregue ao padre português Antonio Melo, do distrito de Porto Calvo, Alagoas, que o criou e batizou com o nome de Francisco, onde o ensinou a ler e a escrever o português e o latim.
Aos 15 anos, em 1670, Francisco fugiu da casa do padre, voltando para sua origem no Quilombo de Palmares, trocando seu nome cristão, pelo nome africano Zumbi.
Tornou-se grande guerreiro e estrategista militar na luta para defender Palmares contra os soldados portugueses.
Seu nome é citado pela primeira vez em 1670, em um relatório do comando militar da capitania de Pernambuco. Ele seria o homem de confiança do chefe Ganga-Zumba, uma espécie de general do exército de Palmares.
Matar Ganga-Zumba e Zumbi virou questão de honra para o governo Português.
Em 1676, em um combate com as tropas lideradas por Manoel Lopes Galvão, Zumbi levou um tiro na perna e teria ficado manco.
Depois de um tempo. cansado de tantas derrotas, o Governador-Geral propôs um acordo de paz. Ganga-Zumba aceitou e deixou Palmares com alguns seguidores.
O novo líder do Quilombo, Zumbi, não quis trégua e lutou contra as tropas de Domingos Jorge Velho, em 1694. Levou tiro, porém conseguiu fugir.
Em 1695, recebeu novos ataques, um do seus grupos foi derrotado e seu comandante Antonio Soares foi capturado.
Após ser torturado pelo bandeirante paulista André Furtado de Mendonça, este lhe ofereceu liberdade em troca do esconderijo de Zumbi.
E em 20 de novembro daquele ano, Antonio Soares levou o bandeirante até o esconderijo, na Serra Dois Irmãos.
Diz-se que ao ver seu comandante, Zumbi foi recebe-lo com um abraço e levou uma punhalada no estomâgo. Os paulistas atacaram e os rebeldes foram mortos. Seu corpo foi levado a Porto Calvo, onde sua cabeça foi decepada e deixada exposta, em Recife, até se decompor totalmente.
FONTE: http://genealogiagalvao.blogspot.com.br/
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