Total de visualizações de página

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Município de Galvão (Santa Catarina)


Município de Galvão

Fundação 1963
Gentílico galvonense


Localização
Localização de Galvão
Localização em Santa Catarina


26° 27' 18" S 52° 41' 09" O
Unidade federativa  Santa Catarina
Mesorregião Oeste Catarinense IBGE/2008 [1]
Microrregião Xanxerê IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofes Jupiá, Novo Horizonte, Coronel Martins, São Domingos


Características geográficas
Área 121,900 km² 
População 3 475 hab. Censo IBGE/2010
Densidade 28,51 hab./km²




Indicadores
IDH 0,777
médio PNUD/2000 [4]
PIB R$ 54 950,494 mil IBGE/2008[5]
PIB per capita R$ 15 610,94 IBGE/2008[5]


Galvão é um município brasileiro do estado de Santa Catarina. Localiza-se a uma latitude 26º27'18" sul e a uma longitude 52º41'09" oeste, estando a uma altitude de 655 metros. Sua população estimada em 2004 era de 4.004 habitantes. Possui uma área de 131,27 km².

Fábio Júnior

Flávio Galvão começou na música tocando com os irmãos e se lançou em carreira solo gravando canções em inglês (com pseudônimos como Uncle Jack e Mark Davis). Adotou o pseudônimo de Fábio Júnior para não ser confundido com o ator Flávio Galvão
Filipe Galvão conhecido como Fiuk, seu filho com Cristina Karthalian, foi o protagonista da temporada de Malhação que estreou em novembro de 2009

Antonio Augusto Torres Galvão


Antonio Augusto Torres Galvão, Totônio, tio avô de Helio Galvão. Participou da Guerra de Canudos. Certa noite chegou à casa do pai dele um cavaleiro que apeou e saiu retinindo as esporas. Todos identificaram aqueles passos: era Totônio. Dias depois, com exata coincidência, chegava a notícia de que ele havia sido abatido em combate... (Helio Galvão.  Cartas da Praia P. 19.)

João de Lima Galvão


Nome de rua em Macau. “(...) um voto de profundo pezar pelo falecimento do saudoso ex-colega e amigo da família legislativa de Macau, João de Lima Galvão, ocorrido ontem as 19 horas em São Paulo, quando contava com 65 anos de idade, tendo o mesmo nascido em Arês, deste Estado, em 1º de Março de 1894, quando aos 12 anos de idade veio fixar residência em Nossa Macau, aqui casando-se com D. Izabel da Costa Galvão, deixando assim o extinto além da viúva, filhos e genros...(...) o Partido Democrático Cristão perde assim um elemento raro em seu Diretório(...) Era um fervoroso e convicto católico;...”         (Processo 174/59 da Câmara Municipal de Macau in MACAUISMOS: Lugares e Falares Macauenses. Benito Barros; Gráfica Santa Maria, Macau, 1997.)

Padre Joaquim Lopes de Oliveira Galvão


Padre Joaquim Lopes de Oliveira Galvão: nasceu em Poções, perto de Espírito Santo, em 1830. Era filho de Maria Fernades de Oliveira Galvão. Estudou em Olinda-PE, onde se ordenou aos 10 de setembro de 1855. Ficou servindo a diocese de Pernambuco. Só em 1863 é que veio para Canguaretama até 1866, quando então foi pró-pároco e depois coadjutor de Goianinha. Em 1867-75 esteve novamente em Canguaretama. depois vai para Conde-PB, saindo de lá em 1902. Retorna a Conde em 1904. Faleceu em 24 de julho de 1910 em Conde, onde foi sepultado. Severino Beserra. Levitas do Senhor, vol. I, fls. 86 e 87. (Goianinha no contexto histórico da província. M. S. Gadêlha Grilo, 1998, p. 137.) foi padre coadjutor em Canguaretama entre 1866 e 1875. (Josér Jácome Barreto, Canguaretama centenária, p. 68)

O Tenente-Coronel José Pedro de Oliveira Galvão


O Tenente-Coronel José Pedro de Oliveira Galvão (1840-1896) chegou a General-de-brigada. Fôra um dos “padrinhos da República”. Como Capitão em novembro de 1889, a força sob seu comando teve papel de saliência ao lado de Deodoro, a quem era afeiçoadíssimo. Em novembro capitão, em janeiro major, em março tenente-coronel, voluntarioso, fingindo-se simplório e bonachão, teve um papel de alta significação política para o Rio Grande do Norte. Mantinha derredor dos feches um halo de prestígio oficial. João Avelino casara com uma irmã de Oliveira Galvão e constituía o elo entre ele e Pedro Velho. Nesse 1890 comandava o 2º batalhão, que ...
(Página 151 do livro de Luís da Câmara Cascudo. História da república no Rio Grande do Norte – Da Propaganda À Primeira Eleição Direta Para Governador. Edições do Val Ltda. Rio de Janeiro-GB.1965.)

O conselheiro Miguel de Arcanjo Galvão

O conselheiro Miguel de Arcanjo Galvão nasceu em Goianinha, a 17 de janeiro de 1821, no sítio denominado Lagoa Velha. Exerceu os cargos de Tesoureiro e Escrivão da Alfândega, no Rio Grande do Sul e chefe da secção da Tesouraria Geral, em 1859. Removido para o Tesouro Nacional, como primeiro oficial, foi da secção, Contador e Diretor do Tribunal de Contas, cargo em que se aposentou. Consorciou-se em Porto Alegre, com D. Josefa Apolônia de Albuquerque Galvão. Faleceu em 4 de julho de 1903. Um jornal que noticiou a sua morte diz o seguinte: “Foi um brasileiro notável pela vasta ilustração e reais serviços prestados à nação, no longo de mais de 50 anos”. (Goianinha no contexto histórico da província. M. S. Gadêlha Grilo, 1998, p. 156.)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Chico Zumba


Chico Zumba (Francisco José do Nascimento) morreu em 16 de julho (dia dos Mártires do Cunhaú) de 2011 aos 75 anos. Morava na "Rua do Quadro", sustentado por uma aposentadoria, e tinha perdido a visão a muito tempo. Ele trabalhou na fazenda (Pedro Velho) e no comércio (Canguaretam) de João Alves Galvão. Paciente, não se incomodava em esperar.Chico Zumba era conversador e gostava de fazer previsões futuristas sobre o trabalho, os preços e os produtos. Imaginava preços, embalagens e produtos para o futuro enquanto pesava o açúcar. conversava muito, mas não parava o serviço.
Por ele ser negro pensei que fosse um dos descendentes de Ganga Zumba, herói de Palmares. Descobri outras histórias. Ele próprio me contou que que esse era um apelido que ganhou do pai, que chamava "Zé de Zumba". Seu pai era de Ceará Mirim, onde trabalhava no engenho de "Zumba do Timbó" (José Ribeiro Dantas Sobrinho).

Pergunte sobre a botija que teria "arrancado" e dado ao patrão, mas ele negou tudo. Dizia ter perdido muitos amigos por causa "dessa conversa que jogaram no mundo". "Se eu tivesse achado, ficava para mim!".

Termino em breve.....

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Hélio Galvão e o Romanceiro


Por João da Mata

No momento em que ainda pranteamos o encantamento da nossa romanceira maior e o nome do folclorista Deífilo Gurgel foi devidamente lembrado, fornecendo inclusive uma bela entrevista sobre Dona Militana. Não podemos esquecer um pioneiro nos estudo do nosso romanceiro. O escritor Helio Galvão autor das Cartas da Praia e da História da Fortaleza da Barra do Rio Grande. Hélio Galvão também fez um amplo levantamento do nosso romanceiro e publicou o livro Romanceiro; pesquisa e estudo. Um
belíssimo livro, cuja edição de 1993 ( Natal) contém uma introdução e notas de Deífilo Gurgel.
Nesse livro constam alguns dos célebres romances cantados por Dona Militana. Juliana e D. Jorge, Dona infanta, etc.
Juliana (Juliana e D. Jorge)
- Deus te salve Juliana,
No teu estrado assentada.
- Deus te salve, Dom Jorge,
No teu cavalo montado.

Galvão Filho


Entrevista em Natal, RN, em 16/6/2009

O cantor e compositor potiguar Galvão Filho está com novo CD na praça – “Achados e Perdidos”. É um pouco sobre esse trabalho, recém-lançado, e também sua carreira, que o músico conversa nessa entrevista com o Solto na Cidade.
O que esse quarto CD representa em sua carreira?

Quando a gente chega ao quarto CD, está mais plantado no chão. No primeiro, o artista se identifica; o segundo já é a confirmação de que quer fazer aquilo. O terceiro, no meu caso, nasceu de um convite para eu fazer a trilha do Auto de Natal. Esse quarto é o resumo da minha carreira toda, inclusive com músicas minhas que foram gravadas apenas por outras pessoas, como “Cantar” e “Reza”.

Você batalha na música há pelo menos 30 anos. Como avalia essa trajetória?

Tem esse tempo todo, mas sempre sinto como se estivesse meio que começando. Do mesmo jeito, acho que um trabalho nunca está pronto. Fico me coçando para mexer.


Você é um artista inquieto?

Quem é envolvido com arte é inquieto. É preciso ser criativo, estar inventando sempre, porque nada é fácil. Mas eu não reclamo. O segredo é nunca achar que você está pronto. Mas a gente precisa urgentemente lançar um nome nacionalmente.


O que está faltando?

Ah, se eu soubesse seria uma maravilha. Sei apenas que ninguém faz o sucesso. Ele acontece. Juro que venho tentando, e não me culpo por ainda não ter conseguido. Para ter sucesso não basta fazer bem feito, tem muito mais coisa. É como uma loteria, e eu jogo sempre.

O alecrim dos Galvão

Publicação da Tribuna do Norte: 28 de Dezembro de 2006

Júnior SantosEM FAMÍLIA - Babal, João, Galvão Filho e Eri se reúnem para contar e cantar um pouco do universo musical em que foram criadosEM FAMÍLIA - Babal, João, Galvão Filho e Eri se reúnem para contar e cantar um pouco do universo musical em que foram criados

Nem toda família usa o sofá da sala como moradia do infeliz que chega de porre no meio da madrugada. Na casa de porta e janela número 1631 da rua dos Paianazes, bairro do Alecrim, por exemplo, o sofá era um lugar sagrado onde reinava sossegado um violão simples de seis cordas capaz de reunir numa mesma roda o dono do pandeiro, do cavaquinho e quem mais aparecesse para tirar uma onda de músico. Terminada a farra, o violão deveria ser devolvido ao sofá sem reclamação. Era a única exigência da casa. 

Uma conversa rápida de 15 minutos com a família Galvão na redação do jornal pode até começar com as formalidades do repertório usado no próximo show, mas acaba descambando para lembranças de causos como o narrado no início da reportagem.

E como o sofá que virou cama do violão, lá se vai o cinema São Pedro dirigido pelo tio-avô Sebastião, o Forró do Alecrim comandado pelo pai Severino Galvão e tantos outros causos.  "Todo mundo que chegava lá em casa pegava o violão para tocar, mas tinha que deixar no mesmo lugar. Foi assim que fomos tomando o gosto pela música. Mamãe, por exemplo, deu um instrumento para cada um dos irmãos e sempre foi envolvida com cultura, os dramas encenados no colégio. E papai criou o forró do Alecrim, que fez um sucesso danado na época", lembram Babal, Galvão Filho, Eri Galvão e João Galvão.

Os quatro estão mais uma vez reunidos para contar um pouco desta história através da música. Apesar de trilharem caminhos distintos dentro da música, seja no estilo e até na própria função, a família nunca deixou de fazer o que mais gosta. Tanto é que aproveitando a chegada de Eri Galvão para as festas de fim de ano - único que mora fora de Natal (no Rio de Janeiro) - o quarteto apresenta o show "Avenida 10" hoje, a partir das 21h, no Praia Shopping Musical. Cada músico apresenta cinco canções dos repertórios solos. Em seguida, fazem três músicas juntos. O nome do show, por sinal, é uma referência ao ambiente em que a família cresceu, no bairro do Alecrim.   

Engana-se quem acredita que essa confraternização em família ocorre todos os anos. O show de hoje marca apenas o quarto encontro da família Galvão num palco. O resultado, contam, vem sendo tão positivo que ao final do show o público já pede o CD do grupo. "Isso aconteceu em dezembro do ano passado quando tocamos junto com Geraldo Azevedo na Cidade da Criança. Descemos no palco e o povo foi logo perguntando do disco, onde tinha para vender. Mas esse é um projeto que ainda estamos desenvolvendo. Pode ser um CD, um DVD, mas a gente está vendo", afirma Babal. 

Dos quatro, apenas Babal e Galvão Filho têm dado continuidade à carreira. Enquanto João é professor de música e compõe uma coisa aqui outra ali, Eri Galvão desenvolve um trabalho com samba no Rio de Janeiro. Ele é um dos jurados, na categoria Samba-enredo, da liga das escolas de samba da divisão especial do carnaval carioca. Indagado se já sofreu ameaça de morte por conta de uma nota negativa, diz que não. Mas admite que já sofreu pressão por conta de um décimo. "Teve uma vez que um repórter do jornal'O Dia', me ligou dizendo que o pessoal da Viradouro estava com muita raiva de mim. Aí eu perguntei de onde ele tinha tirado aquilo porque eu moro em Niterói, saí na rua e ninguém veio falar comigo. Por causa de um décimo!?" recordou.

João Galvão: uma obra de arte musicada


João Galvão

Nascido em berço musical, o natalense João Galvão, irmão de Babal, Galvão Filho e Eri Galvão, cresceu no bairro do Alecrim, onde ele e seus irmãos receberam forte influência musical e cultural do pai, Severino Galvão e outros familiares. João é cantor, músico e compositor, além de Professor de Línguas (inglês e português) e Arquiteto e Urbanista.
Ele foi um dos fundadores do Bando de Natal, grupo que contava também com Enoch Domingos, Babal e Galvão Filho, e tinha o objetivo de fazer e divulgar a música autoral no RN e que mais tarde se chamaria Música Potiguar Brasileira. O grupo deu um tempo em suas atividades no final da década de 80.
João Galvão está lançando seu CD “Crias”, registro de algumas de suas composições, entre regravações e músicas inéditas. O CD conta ainda com a parceria de outros grandes músicos e intérpretes potiguares, como Enoch Domingos, Jaumir Andrade, Jotabê Campanholi, Babal, Franklyn Nogvaes, Joca Costa, Jubileu Filho, Chico Beethoven, Klênio Barros, Di Steffano e Wilames Costa.
Nesse CD, João Galvão interpreta duas canções compostas por ele já gravadas anteriormente por outros artistas. São elas: “Billy Boy”, parceria com Enoch Domingos, gravada pelo cantor Leno no LP “Encontro no Tempo”, de 1981 e “Renascer”, parceria com seu irmão Babal, e gravada por Joanna no LP “Vidamor”, em 1982.
“Crias” conta também com composições em inglês e espanhol, e letras que revelam um olhar cosmopolita, sem deixar de lado a regionalidade.
Para saber mais sobre esse novo trabalho de João Galvão, não perca o Música Potiguar Brasileira deste sábado, dia 02/04, às 17h, com reprise domingo, dia 03/04, ao meio dia.

SERVIÇO:

O QUÊ: Programa Música Potiguar Brasileira
ONDE: Universitária FM 88,9 MHz
QUANDO: Sábado (02/04) às 17h e Domingo (03/04) às 12h.
CONTATO: mpbproducao@gmail.com
TWITTER: @fmuniversitaria

FACEBOOK: http://facebook.co
m/universitariafmnatal